Razão, emoção e uma pergunta: serei realmente feliz empreendendo?

Serei realmente feliz empreendendo?

De onde vem o sonho de empreender? É uma pergunta que pode ter infinitas respostas, mas aqui a gente quer falar sobre uma das mais comuns que é: viver de um trabalho pensado por nós, conduzido conforme nossa personalidade e sem a temida pressão da chefia. Acreditamos que abrir uma empresa é um projeto de vida.

Em um artigo recente falamos sobre a escolha do segmento em que se deseja empreender, levando em conta a paixão pelo caminho escolhido, fator que será o grande motivador nessa jornada cheia de desafios. Aqui, vamos aprofundar mais sobre essa conversa trazendo uma nova etapa desse processo decisório, para que o(a) empreendedor(a) seja realmente realizado(a) com o que escolheu para dedicar tempo, dinheiro e energia.

É muito importante realizar uma avaliação sensata – que equilibre razão e emoção – sobre os aspectos práticos da tua empresa. É importante te questionar como será o processo produtivo e gerencial do teu negócio, te informar sobre os detalhes desta rotina e te fazer perguntas que ajudem a perceber se seria feliz no teu segmento ao longo dos anos. Aqui vão algumas pra ti.

A execução do trabalho no dia a dia é sustentável pra mim?

Quando o empreendedor decide o perfil do negócio, considerando o que ama fazer, ele também precisa refletir sobre a execução diária do seu trabalho. Uma empresa de portas abertas, é resultado de um processo produtivo que o empreendedor precisa avaliar se é o que de fato ele deseja (e sustenta) fazer.

Quem tem como paixão um restaurante de saladas, precisará avaliar se ficará motivado com a rotina de buscar produtos frescos todos os dias. Se for uma loja de roupas, avaliar se ficará motivado com a rotina de gestão de estoque. Se for um serviço de estética, avaliar se ficará motivado com a rotina de trabalho aos finais de semana.

Mesmo quando há paixão, se o operacional não estiver de acordo com aquilo que tu faz com alegria, podem faltar forças pra que tu fique motivado(a). Ao decidir materializar a paixão, confirme se gosta das ferramentas necessárias para rodar esse negócio. Se o sentimento for de alegria, a tua paixão está perfeitamente alinhada ao que tu gosta de fazer.

Tenho condições de bancar as responsabilidades que o papel de empresário me traz?

Como falamos lá no início, um dos ideais empreendedores é não ter a famosa “pressão do chefe”. Ninguém vai te cobrar além do que tu consegue ou quer entregar e tão pouco te causar pressão psicológica. Tu tens toda autonomia pra gerir teu negócio, criar teus processos, determinar teu ritmo de atendimento ou de produção. Entretanto, é muito comum que o(a) empreendedor(a) se esqueça de refletir logo no início sobre o fato de que o seu sustento dependerá única e exclusivamente do seu desempenho.

Para garantir os rendimentos da empresa e os teus, dar o melhor de ti não será mais uma opção (por mais duro que isso possa parecer). Assim como em qualquer emprego fixo, os resultados são determinantes para que haja reconhecimento e o retorno financeiro almejado. Tenha em mente que o empreendedor é o gestor de si mesmo e as cobranças (de si ou de clientes) inevitavelmente estarão presentes para fazer o negócio acontecer.

No caso de pequenos negócios a apropriação do papel de empresário(a) pelo empreendedor(a) é ainda mais desafiadora, pois geralmente tratam-se de empresas com poucos colaboradores ou até mesmo nenhum, quando o(a) empresário(a) atua sozinho(a). Acaba se desdobrando e assumindo a responsabilidade pela administração e pelo operacional da empresa, sofrendo com o fato de ter que olhar pra tudo isso e, algumas vezes, deixar o que de fato ama fazer de lado pro negócio fluir.

Ter a vida pessoal permeada por aspectos do meu negócio é confortável pra mim?

Se você chegou até aqui e ainda tem dúvidas se os teus desejos empreendedores estão alinhados com o que te traria realização, há mais uma reflexão que pode ser feita. O teu sonho de negócio faz parte da tua vida? Nas tuas conversas, tuas leituras, teu lazer, dentre outros momentos, o produto ou serviço que oferecerá está presente de alguma forma?

Separar a vida profissional da vida pessoal é uma orientação importante dos especialistas em qualidade de vida e a gente defende a importância de pausas e tempo de qualidade pra ti e com a tua família sempre. Porém, para o(a) empreendedor(a) essa linha é bem tênue e os aspectos do negócio permearão a vida pessoal com certa frequência. Ao pensar no teu negócio considere as esferas pessoal e profissional inevitavelmente conectadas (pelo menos no início da caminhada) e avalie o quanto tu te sentirás confortável com isso.

Na Convexa, o relacionamento de proximidade que construímos com nossos clientes, promove conversas muito proveitosas – que unem razão e emoção – sobre a jornada empreendedora. Quando o negócio vem carregado de paixão, de alegria na prática das atividades do dia a dia e conforto em conviver com aspectos dele na tua vida pessoal, são maiores as possibilidades dele dar certo.

Tem um desejo empreendedor batendo forte no teu coração, por aí? Venha conversar com a gente, contar sobre teus projetos e dúvidas. Se decidir pelo caminho do empreendedorismo, nos mande uma mensagem! Nós ajudamos a transformar tua paixão em um negócio sustentável, protegido de riscos e de sucesso!

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